Análise do ictus cordis
Ictus cordis, choque da ponta ou impulso apical é o local da parede do tórax onde se pode palpar as impulsões cardíacas. A localização usual do ictus depende do biótipo do indivíduo, mas, nos normolíneos, situa-se entre o quarto e o quinto espaço intercostal esquerdo, ao nível da linha médio-clavicular esquerda. Este ponto corresponde à zona onde o coração está mais próximo do gradil costal. O ictus cordis traduz o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica. Embora os termos impulso apical e choque da ponta sejam comumente utilizados para denominar o ictus cordis, não se trata, realmente, da ponta do coração em contato com a parede torácica.
Um dado importante a ser obtido à inspeção e palpação cardíacas consiste na análise do ictus cordis, impulsão que traduz o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica. Embora os termos impulso apical e choque da ponta sejam utilizados para denominar o ictus cordis, não se trata, de fato, de contato da ponta com a parede torácica, visto que o ápex cardíaco localiza-se para o interior do tórax e lateralmente ao ponto onde se percebe o ictus.
O ictus cordis é percebido, à palpação, na forma de batidas bruscas, que correspondem à propulsão da ponta do ventrículo esquerdo durante a sístole ventricular. Para palpá-lo, utilizamos as polpas digitais. O ictus se localiza, geralmente, no 5º espaço intercostal esquerdo, sobre a linha hemiclavicular. Se for palpado mais para baixo ou mais para a esquerda, sugere cardiomegalia. Devem ser observados, também, seu diâmetro, sua amplitude e duração. Em pacientes com mamas grandes, obesidade, parede torácica muito musculosa ou com aumento do diâmetro anteroposterior do tórax, a palpação do ictus pode não ser possível.
Em condições normais, o ictus cordis situa-se no cruzamento da linha hemiclavicular com o 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo, conforme a idade e o biótipo do paciente. Pode ser percebido em cerca de 25% dos pacientes. Deve-se avaliar sua localização, extensão, intensidade e ritmo. Em condições normais, sua extensão corresponde a uma ou duas polpas digitais, equivalentes a 2-3 cm de diâmetro. A sua intensidade é avaliada pela palpação.
Na hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação, o ictus cordis é mais forte e apresenta duração aumentada, abrangendo metade ou mais da duração da sístole (ictus sustentado). Em condições normais, o ictus ocupa cerca de 1/3 da sístole.
Ictus cordis na hipertrofia e/ou dilatação do ventrículo direito: observa se impulsão sistólica na borda esternal esquerda inferior ou na borda esternal direita inferior. Podem ser palpáveis impulsões sistólicas no epigástrio no sentido craniocaudal.
Na dilatação do ventrículo esquerdo, o ictus cordis fica desviado para baixo e para esquerda, com maior amplitude (propulsivo, deslocando a polpa digital) e maior extensão. A amplitude aumenta devido à maior extensão do ictus, sem traduzir aumento da força contrátil do coração. A avaliação do ictus é a única abordagem do exame físico que oferece informações sobre a presença de cardiomegalia, o que lhe confere grande valor semiológico.
Em condições normais, o ictus cordis situa-se no cruzamento da linha hemiclavicular com o 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo, conforme a idade e o biótipo do paciente. Pode ser percebido em cerca de 25% dos pacientes. Deve-se avaliar sua localização, extensão, intensidade e ritmo. Em condições normais, sua extensão corresponde a uma ou duas polpas digitais, equivalentes a 2-3 cm de diâmetro. A sua intensidade é avaliada pela palpação.
Ictus cordis na hipertrofia e/ou dilatação do ventrículo direito: observa se impulsão sistólica na borda esternal esquerda inferior ou na borda esternal direita inferior. Podem ser palpáveis impulsões sistólicas no epigástrio no sentido craniocaudal.
Na hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação, o ictus cordis é mais forte e apresenta duração aumentada, abrangendo metade ou mais da duração da sístole (ictus sustentado). Em condições normais, o ictus ocupa cerca de 1/3 da sístole.
Na dilatação do ventrículo esquerdo, o ictus cordis fica desviado para baixo e para esquerda, com maior amplitude (propulsivo, deslocando a polpa digital) e maior extensão. A amplitude aumenta devido à maior extensão do ictus, sem traduzir aumento da força contrátil do coração. A avaliação do ictus é a única abordagem do exame físico que oferece informações sobre a presença de cardiomegalia, o que lhe confere grande valor semiológico.
Fonte: Elaborada pelas autoras, 2018.