Este artigo discute a interlocucao do sindicalismo brasileiro com o Sistema Unico de Saude (SUS) e os planos e seguro privados de saude. Sao ponderadas algumas teses na Saude Coletiva a luz de estudos mais recentes nas Ciencias Sociais sobri o sindicalismo e realizada analise documental para o caso da Central Unica dos Trabalhadores (CUT), tomado aqui como referencia. Aponta-se a necessidade de considerar os pesos relativos que a acao sindical atribuiu a cada um dos aspectos da relacao, SUS e planos privados de saude, pelas distintas conjunturas do pais. O conflito entre trabalhadores e empresas somado ao desempregoe aprecarizaco do trabalho expoe os limites das coberturas assistencias privadas e impele a representacao sindical a pleitear a intervencao estatal. O trabalho refletiu sobre as distintas modalidades de acao sindical na empresa e no Estado. A complexidade dessa dinamica fez emergir um setor sindical interessado na gestao da previdencia complementar e dos planos de saude e, ao mesmo tempo, recria as circunstancias e tras novas posibilidades de as organizacoes sindicais se colcarem na cena politica e aglutinar os interesses de amplos segmentos dos trabalhadores para pressionar o Estado na defesa da melhoria do sistema publico de saude.