A primeira turma do Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde) deve começar a estudar em 2016. Aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o mestrado faz parte da estratégia para qualificar a prática da docência e preceptoria, sobretudo nos cursos de medicina em expansão ou abertos a partir da Lei do Mais Médicos.
Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Hêider Pinto, o mestrado surge da necessidade de mudar a formação em medicina para melhorar a qualidade do cuidado à população. “Um dos Eixos do Mais Médicos é a expansão de vagas de graduação e residência médica com qualidade, e uma parte estruturante desse processo é a qualificação dos profissionais responsáveis por formar os novos médicos”, destaca.
O mestrado profissional terá como foco o desenvolvimento do ensino na área da saúde, com temas relacionados à educação médica, medicina de família e comunidade e saúde coletiva, além de outros assuntos importantes para a formação na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
O lançamento do primeiro edital do ProfSaúde está previsto para o 1º semestre de 2016, e nele serão estabelecidos os detalhes do processo seletivo. “As primeiras ofertas do mestrado serão para medicina, mas docentes de outros cursos serão agregados progressivamente”, explica Hêider.
Para a primeiro turma, foram aprovadas 200 vagas, contando inicialmente com a participação de 19 instituições de ensino e pesquisa. A perspectiva é que, à medida que o programa se fortaleça, o número de vagas e instituições participantes seja ampliado, de modo a contemplar mais regiões do país e um maior número de profissionais.
Proposto à CAPES pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em articulação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a elaboração do ProfSaúde contou com a participação de mais de 19 universidades e instituições de ensino e pesquisa de todas as regiões do país.
Com informações do Ministério da Saúde/ Mais Médicos.