Referência:
COHN, Amelia; ELIAS, Paulo Eduardo Mangeon. Equidade e reformas na saúde nos anos 90. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA. Rio de Janeiro, v. 18 supl., p.173-180, 2002.
Outro(s) Autor(es): --- não informado ---
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Modernização do setor público; Serviços de saúde; Discriminação social
Termo(s) livre(s): --- não informado ---
Resumo: O presente artigo analisa na primeira seção questões atuais colocadas para a agenda de estudos e debates sobre a Reforma Sanitária Brasileira da perspectiva da inclusao e da exclusao sociais. E numa segunda seção, à luz daquelas questões inicialmente discutivas, analisa uma experiência de parceria entre o setor público estatal (o Hospital das Clínicas - HC, Faculdade de Medicina, Universidade de Sao Paulo) e o Sistema Supletivo de Assistencia Medica (SSAM). A tese apresentada é a do esgotamento do ideário original da Reforma Sanitária Brasileira, após a conquista do movimento consagrado na Constituição de 1988, e frente à nova realidade do país, com a consequente necessidade de se resgata a ênfase na dimensão política nos estudos sobre saúde, colocando em destaque a questão da construção de identidades dos sujeitos sociais. A partir dela é analisada a experiência daquela parceria, mostrando como a existência da "dupla fila" - a dos usuários SUS e a dos usuários do SSAM - nao implica discriminações no acesso à tecnologia, mas reproduz no interior do HC as discriminações no acesso à tecnologia, mas reproduz no interior do HC as discriminações já existentens na sociedade.[Nova Pesquisa]
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