Referência:
GOULART, Lúcia Maria Horta de Figueiredo; VIANA, Maria Regina de Almeida. Saúde da criança e do adolescente: agravos nutricionais. Belo Horizonte: Coopmed, 97p., 2008.
Outro(s) Autor(es): --- não informado ---
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Saúde da família; Saúde da criança; Saúde do adolescente; Nutrição da criança; Nutrição do adolescente; Bem-estar da criança
Termo(s) livre(s): --- não informado ---
Resumo: No Brasil, profundas mudanças no quadro da saúde da criança vêm marcando o início do século XXI. A queda da mortalidade infantil de 31,9 em 1997 para 24,11 em 2003 e a diminuição da prevalência de baixo peso para idade de 18,4 em 1974 para 5,7 em 1996 são exemplos contundentes dessas transformações. Se, por um lado, esses indicadores mostram uma melhoria na saúde infantil, o surgimento de problemas novos, como a obesidade e as suas consequências, vem se constituindo em um desafio a ser enfrentado. Vivendo em um país de contrastes, a nossa população de crianças e jovens convive com agravos nutricionais decorrentes, principalmente, de uma alimentação inadequada em termos de qualidade e quantidade. Assim, desnutrição e obesidade ainda fazem parte de um mesmo contexto e somam-se a outros, como a deficiência de vitaminas e sais minerais. Por estarem em contínuo crescimento e desenvolvimento, as crianças são especialmente susceptíveis a esses agravos, evoluindo com repercussões sistemáticas, atuais e futuras. Mesmo que muitos desses agravos tenham sua gênese na desigualdade que marca a nossa sociedade, o desempenho do profissional de saúde na atenção primária é parte importante para a transformação desse quadro. [Nova Pesquisa]
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