Referência:
LOPES, Kelly Menezes. Baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo - uma revisão teórica. Janaúba, 35f., 2010. Monografia (Especialização em Atenção Básica em saúde da Família). (Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).
Outro(s) Autor(es): VIANNA, Paula Cambraia de Mendonça
Colaborador(es): --- não informado ---
Descritor(es): Hipertensão; Terapêutica; Adesão à medicação
Termo(s) livre(s): Hipertensão arterial sistêmica
Resumo: As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial está entre os seus principais fatores de risco. A não-adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais que atuam na atenção primária. Gera custos substanciais, pelas baixas taxas de controle alcançadas, que acabam aumentando a morbimortalidade conseq¨ente a essa síndrome. A problemática da adesão ao tratamento é complexa, pois vários fatores estão associados. Desta maneira acredita-se ser de extrema relevância realizar uma revisão da literatura sobre os fatores associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se fazer uma revisão da literatura sobre os determinantes associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo que podem estar contribuindo para o controle da hipertensão arterial sistêmica. A partir do estudo, foi possível observar que os fatores determinantes para a adesão ao tratamento da hipertensão arterial têm mostrado a influência de variáveis estruturais como o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, entre outros. Conclui-se que a adesão ao tratamento é um dos mais importantes desafios para o controle de pacientes com hipertensão arterial.[Nova Pesquisa]
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