ÁGORA - ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Faculdade de Medicina da UFMG

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Referência:
SILVA, Darla Alves da. Atividade física na terceira idade - revisão de literatura. Teófilo Otoni, 29f., 2011.
   
   
(Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família).

Outro(s) Autor(es):
BARCELOS, Eulita Maria

Colaborador(es):
--- não informado ---

Descritor(es):
Prevenção primária; Qualidade de vida

Termo(s) livre(s):
Atividade física para idosos

Resumo:
O envelhecimento começa desde a concepção e se define como: um processo dinâmico e progressivo onde há modificações tanto morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio-ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que culminam por levá-los à morte. Entretanto, outros aspectos da vida como a dieta, o estilo de vida e o nível de atividade física podem afetar beneficamente o processo de envelhecimento, aumentando a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo. Existem altas taxas de pessoas inativas e sedentárias causando transtornos provocados pela ociosidade, principalmente de pessoas idosas que ficam mais predispostas ao surgimento de doenças crônico-degenerativas, transtorno de humor, diminuição das funções fisiológicas e cognitivas, o que pode levar a quadros de imunossupressão além de depressão. Há que se dizer também que, o envelhecimento saudável diminui drasticamente o custo com tratamentos curativos. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão de literatura tipo narrativa sobre os benefícios da atividade física para a terceira idade. A busca das publicações foi literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde-LILACs, Scientific Electronic Library On-line- SciELO e nos manuais do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde sobre os benéficos da atividade física para a terceira idade. A prática de atividade física tem sido apontada como um significante fator de prevenção primária a diversas doenças crônicas, melhora nas funções cognitivas, aumento do tônus e trofismo muscular, o ganho de massa óssea, a melhora nos níveis da pressão arterial, bem como a redução da glicose, do colesterol e do estresse e a normalização do peso corporal e também melhoras das varizes, dores, distúrbios mentais, doenças respiratórias, artrite e artrose. O ato de exercitar-se precisa estar incorporado não somente ao cotidiano das pessoas, mas também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao planejamento da família e à educação infantil, a fim de fortalecer o potencial de desenvolvimento do ser humano de forma sistemática e focalizada.

[Nova Pesquisa]