Desde o início dos anos 2000, a América Latina e o Caribe tem visto um progresso significativo em direção a uma cobertura universal de saúde, com um adicional de 46 milhões de pessoas em nove países que têm pelo menos garantias nominais de cuidados de saúde acessíveis, de acordo com uma nova publicação conjunta da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (OPAS / OMS) e o Banco Mundial, divulgado nesta segunda-feira (22).
“O relatório mostra que os países fizeram progressos significativos em direção à cobertura universal da saúde, com o aumento da cobertura da população e o acesso aos serviços de saúde, um aumento do gasto público em saúde, e um declínio nas despesas eventuais”, disse a diretora da OPAS/OMS, Carissa Etienne. “Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito para alcançar a igualdade e enfrentar novos desafios de saúde na região”.
O relatório ‘Em direção à cobertura universal da saúde e equidade na América Latina e no Caribe: evidências de países selecionados’, mostra que enquanto os países têm expandido a cobertura da população e o acesso aos serviços de saúde, os pobres permanecem pouco atendidos, e a atenção inadequada gera gastos com doenças não transmissíveis que representam a maioria das mortes na região. O estudo concentra-se principalmente em 10 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Jamaica, México, Peru e Uruguai.
Fonte: ONU Brasil