Espera-se que um ministro da saúde compreenda bem as demandas de seu país e reúna bons conhecimentos técnicos sobre sua área de atuação. É sua capacidade de liderança, entretanto, que fará com que ele seja capaz de, junto à sua equipe, alcançar os objetivos a que se propõe, bem como enfrentar os desafios próprios da função que exerce.
Liderança essa que pode ser aprendida. É nisso que aposta a Escola de Saúde Pública de Harvard, que no início de junho reuniu ministros de diversos países da África, Sudeste da Ásia e América Latina e Caribe para o Fórum de Ministros da Saúde. Realizado em Boston (EUA), o evento contou com a participação do diretor do Nescon, Francisco Campos, que é membro do conselho consultivo da formação. Ao lado de outros 17 membros do comitê (do qual é o único brasileiro a fazer parte), ele é responsável pela construção do currículo do programa, acompanhamento do progresso das autoridades participantes na condução dos sistemas de saúde de seus países, entre outras atribuições.
Entre os principais temas discutidos durante o encontro estão liderança transformacional, análise de políticas, distribuição de recursos, priorização da saúde materno-infantil, entre outros correlatos. Na oportunidade, criou-se ainda um grupo de especialistas constituído por formadores nas áreas de Saúde e Economia que, com base em suas próprias experiências, orientarão líderes de governo de todo o mundo.
Um fórum similar a este foi conduzido em junho do ano passado, pela mesma instituição, para ministros da Saúde e Economia indianos e de países da África subsaariana. A iniciativa buscou despertá-los para a necessidade de elevar a saúde à condição de pedra fundamental do desenvolvimento de qualquer país. Campos também integrou o conselho consultivo da formação.
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