O projeto “Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)” terminou 2012 com saldo positivo. No primeiro ano de atividades, foram mais de 19 mil entrevistas e cerca de seis mil equipes de saúde da família avaliadas em Minas Gerais, São Paulo, Acre e Rondônia. Já pensando na próxima etapa, membros do Nescon que participam da iniciativa promoveram a “Oficina de Avaliação e Planejamento do Segundo Ciclo PMAQ”.
Iniciado ontem, o evento, que vai até fim da tarde de hoje, conta com a presença da equipe do Núcleo e representantes das Universidades Federais do Acre e de Rondônia. Realizado nas dependências do Nescon, o encontro pretende planejar as atividades do segundo ciclo da iniciativa, com início previsto para setembro de 2012. Na oportunidade, os participantes também trocaram experiências e sintetizaram os dados colhidos até o momento.
“Elaboramos o cronograma para a próxima avaliação externa, discutimos a contratação e convocação dos novos pesquisadores e a capacitação das equipes que sairão a campo. Apresentamos os resultados, debatemos os erros e acertos e conversamos sobre os artigos que estão sendo organizados em torno do primeiro ciclo do Programa”, explica Thomaz da Matta Machado, coordenador do PMAQ no Nescon.
Para Valéria Rodrigues, pesquisadora da Universidade Federal do Acre, o seminário foi uma oportunidade para acertar todos os pontos para as próximas ações do Programa. “Saímos da reunião com um norte para começar nossos trabalhos. O primeiro ciclo foi um aprendizado para todos, pois nunca tínhamos feito essa avaliação que é extensa e bastante complexa. Na oficina, fizemos um planejamento com uma previsão até o final do ano, incluindo o fechamento da fase de avaliação, a produção de material, a análise do banco de dados e, também, agregando toda experiência adquirida no último ano”, afirma.
O segundo ciclo do PMAQ começa no dia 2 de setembro para avaliação de 2.600 equipes de saúde da família que aderiram ao Programa. Em julho, será divulgado o edital para contratação de novos profissionais para atuarem na avaliação. Serão, no total, 50 equipes de pesquisadores, sendo 40 para o estado de Minas Gerais e, o restante, para Acre e Rondônia.