O Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) lançou o curso “Zika: abordagem clínica na atenção básica”. As matrículas podem ser realizadas até o dia 15 de fevereiro 2017, pelo site.
Destinado a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e demais profissionais de nível superior da atenção básica, o curso abordará questões relacionadas a suspeita, notificação, investigação, diagnóstico e conduta nos casos e situações tratadas nos protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde.
Com 45h de duração, o curso é dividido em quatro unidades que abordam os aspectos epidemiológicos, de promoção à saúde e prevenção, quadro clínico e abordagem de pacientes infectados. O capitulo três, por exemplo, foi integralmente dedicado aos cuidados com as gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da Zika e do recém-nascido com microcefalia.
De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Hêider Pinto, o curso soma-se a uma série de iniciativas que o governo federal tem realizado para o enfrentamento ao problema. “Com este curso queremos preparar da melhor maneira os profissionais para orientarem corretamente a população e mobilizar todos os esforços para combater o mosquito”, completa. “Também queremos evitar a doença e cuidar com qualidade das pessoas que tenham os problemas relacionados à doença”, continua.
Assim como nos cursos de Dengue e Chikungunya da UNA-SUS, o conteúdo é trabalhado por meio de atividades interativas, estudo de casos clínicos e vídeos com especialistas e entrevistas. Também é comum aos três cursos a abordagem do diagnóstico diferencial. Além disso, são disponibilizados, na biblioteca virtual, livros e vídeos com conteúdos referentes ao tema para o aluno que desejar aprofundar seus conhecimentos.
O curso é uma iniciativa do Ministério da Saúde – por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), da secretaria executiva da UNA-SUS (SE-UNA-SUS), da Fiocruz Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
CENÁRIO
Segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (17), estão sendo investigados 3.935 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Destes, 508 casos tiveram confirmação de microcefalia – e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infecção congênita – e 837 casos foram descartados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou o avanço da microcefalia, ligada ao vírus da Zika, nas Américas como uma emergência internacional.
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Fonte: SE/UNA-SUS e SGETS