Mortalidade feminina diminui em Minas Gerais

Publicado em Notícias - 30 de outubro de 2012

O índice de mortes de mulheres em Minas Gerais sofreu queda de 10% na última década. A constatação é do Estudo Saúde Brasil, edição 2011, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e divulgado na última terça-feira. De acordo com a pesquisa, a taxa de mortalidade entre as mineiras que, em 2000, era de 4,02 óbitos por grupo de mil mulheres, caiu para 3,62 em 2010. Os números acompanham a média nacional, que caiu 12% no mesmo período.

Em comparação com outros estados da região Sudeste, Minas Gerais é o que tem a menor taxa de óbitos femininos. São Paulo possui a maior, chegando a 4,58. Em seguida aparece o  Espírito Santo com 4,32 mortes para cada mil mulheres e o Rio de Janeiro com índices com 4,31 óbitos.

Entre as principais causas de mortalidade feminina nos últimos dez anos estão as doenças do aparelho circulatório, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto. O câncer é a segunda doença mais fatal da lista – sobretudo os de mama e colo de  útero.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a redução das mortes femininas em todo o país é resultado das políticas públicas de assistência à mulher adotadas nos últimos anos, como a implantação, em 2011, do “Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama”, incorporação de medicamentos e ampliação de radioterapia pelo SUS. “Essa redução mostra que o país tem qualificado a assistência à mulher, mas também demonstra que temos de continuar priorizando as causas dos óbitos, como o câncer de mama”, afirmou.

A diminuição da taxa de fecundidade foi outro fato verificado pelo Estudo Saúde Brasil. O número de filhos por mulher, que em 2000 era de 2,38, caiu para 1,9 – valor inferior ao chamado nível de reposição, que é de 2,1 filhos por mulher.

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