Mortalidade materna cai 19% no Brasil

Publicado em Notícias - 27 de Fevereiro de 2012

Números refletem melhora no atendimento às gestantes do país

Quando se fala de mortalidade e gestação, é comum pensarmos na mortalidade infantil. Determinadas complicações da gravidez, entretanto, podem levar também à morte da gestante.

Este quadro, felizmente, tem sido cada vez mais atenuado no Brasil. Dados divulgados no último dia 23 pelo Ministério da Saúde confirmam a tendência de diminuição das mortes de grávidas brasileiras durante ou após o período de gestação. A comparação entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo período de 2011 aponta uma queda de 19% das ocorrências desse gênero. De janeiro a junho de 2010, foram notificados 870 óbitos, contra 705 no mesmo período em 2011.

O número segue a lógica das últimas duas décadas, em que a mortalidade materna diminuiu mais de 50%. Em 1990, a relação era de 141 mortes de gestantes para cada 100 mil nascidos vivos. Vinte anos depois, em 2010, a razão já era de 68 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Os avanços refletem as melhorias no atendimento às gestantes, como a instituição da estratégia da Rede Cegonha, responsável pela ampliação do acesso ao pré-natal, acompanhamento da saúde do recém-nascido, entre outros.

CAUSAS DA MORTALIDADE MATERNA

Considera-se mortalidade materna o óbito de uma mulher durante a gestação ou em até 42 dias após o parto. O fenômeno compreende qualquer condição relacionada ou agravada pela gravidez, mas exclui causas externas como homicídios ou acidentes. No Brasil, segundos os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, as principais causas de mortes das gestantes são:

1. Hipertensão gestacional

2. Hemorragia

3. Infecção pós-parto

4. Doenças circulatórias

5. Aborto

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Para assistir ao comentário de Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, clique AQUI.