Um estudo da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria, na Espanha, realizou uma pesquisa e projetou a necessidade de médicos especialistas em diversas áreas do Brasil nos próximos oito anos.
Intitulado “Oferta, demanda y necesidad de médicos especialistas en Brasil – Proyecciones a 2020”, a publicação aponta que caso as vagas de residência se mantenham como atualmente, haverá falta de profissionais especialistas em medicina de família e comunidade, otorrinolaringologia, endocrinologia, dermatologia e neurologia em 2020. Em Minas Gerais, por exemplo, 67% dos postos de residência em medicina de família e comunidade ofertados em 2011 não foram ocupados.
Por outro lado, a tendência é de que algumas áreas como oftalmologia, pediatria, clinica médica e ginecologia e obstetrícia convivam com excesso de profissionais nos próximos anos.
O estudo também analisou a concentração de médicos em determinadas regiões do país. Enquanto o Distrito Federal (3925 médicos para cada milhão de habitantes) e o Rio de Janeiro (3477/ 1 milhão) apresentam taxas semelhantes às de países como Holanda e Dinamarca, outros estados como Maranhão (812/1 milhão) e Pará (666/1 milhão) vivem realidades parecidas com a do Iraque e Paquistão.
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