A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Ministério da Saúde assinaram no dia 23 de março um termo de cooperação técnica para a reformulação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), através do qual é realizado o exame popularmente conhecido como “teste do pezinho”.
A ideia é que o trabalho do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina (Nupad), responsável pela análise dos exames de recém-nascidos em Minas Gerais, seja referência para todo o país, diminuindo as desigualdades regionais. O Nupad acumula uma experiência de 4,5 milhões de crianças triadas em seus 17 anos de existência.
Atualmente, as regiões Norte e Nordeste são as que possuem maiores dificuldades para a realização do diagnóstico e tratamento das doenças identificadas pelo teste do pezinho. Em 2010, dos mais de 2,8 milhões de nascimentos ocorridos no país, cerca de 1,1 milhão ocorreram em cidades do Norte e Nordeste.
Além disso, foi acertado que o exame – que já identifica a ocorrência de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística – também passará a diagnosticar em Minas Gerais a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.
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PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL (PNTN)
O PNTN foi criado em 2001 e assegura que toda criança nascida em território nacional tem o direito à triagem neonatal (teste do pezinho). Para isso, todos os Estados brasileiros contam com pelo menos um Serviço de Referência em Triagem Neonatal. Além disso, diversos postos de coleta para o Teste do Pezinho estão espalhados por todos os municípios de cada Estado. A coleta deve ocorrer preferencialmente entre o 3º e o 7º dia de vida da criança.